IBDFAM marca presença no VII Congresso Internacional de Guarda Compartilhada, em Lisboa

O Direito das Famílias é uma das áreas mais dinâmicas do ordenamento jurídico, exigindo constante atualização para acompanhar as rápidas mudanças nas relações sociais. Recentemente, o cenário internacional voltou seus olhos para Lisboa, em Portugal, onde o VII Congresso Internacional de Guarda Compartilhada reuniu as maiores autoridades do mundo para discutir o futuro da convivência familiar. A participação do Instituto Brasileiro de Direito das Famílias (IBDFAM) neste evento não é apenas um marco institucional, mas um indicativo das tendências que chegarão aos tribunais brasileiros e impactarão diretamente a vida de pais e filhos.
Parentalidade compartilhada: desafios e oportunidades na prática
O tema central desta edição, “Parentalidade Compartilhada na Prática: Desafios e Oportunidades”, propõe uma reflexão que vai além da letra fria da lei. No dia a dia, compartilhar a parentalidade significa dividir responsabilidades, decisões e o cotidiano da criança, e não apenas o tempo de permanência.A abertura do evento contou com a palestra da vice-presidente do IBDFAM, Maria Berenice Dias, uma das maiores referências do Direito das Famílias no Brasil. Ela apresentou o panorama brasileiro sobre o tema, destacando como o país tem avançado na implementação da guarda compartilhada como regra, mas também os obstáculos que ainda impedem que essa modalidade seja exercida de forma plena e harmônica.
Por que acompanhar eventos internacionais?
A presença brasileira em Lisboa demonstra que o Direito das Famílias no Brasil está alinhado com as melhores práticas globais. Discussões sobre como equilibrar a carreira dos pais com a criação dos filhos, o uso de tecnologias na convivência à distância e a prevenção de conflitos são temas que nascem nesses congressos e se transformam em teses jurídicas utilizadas em nossas petições e decisões judiciais.O evento, que se estende por locais renomados como a Faculdade de Direito de Lisboa e o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), reforça o compromisso da comunidade jurídica em buscar soluções que priorizem, acima de tudo, o melhor interesse da criança e do adolescente.ConclusãoEstar atento a essas atualizações é essencial para garantir uma defesa técnica robusta e humanizada.
O Direito das Famílias moderno não busca apenas “ganhar causas”, mas sim construir soluções sustentáveis para que, mesmo após a separação do casal, a função parental continue sendo exercida com excelência e respeito.



